Ninguém te conta que no começo você vai parecer louco. Vai ter ideia, vai ter sonho, mas não vai ter dinheiro, nem apoio, nem estrutura.

Vai ouvir muita gente dizendo pra você “esperar o momento certo” como se o momento certo caísse do céu com manual de instruções.

Ninguém te conta que tu vais fazer tudo:
vai ser o dono, o empregado, o caixa, o entregador, o designer, o vendedor, o suporte, e às vezes… o teu único cliente. Você vai trabalhar mais do que todo mundo e, no início, ganhar menos que todo mundo.

Ninguém te conta que tu vais duvidar de ti mesmo mais vezes do que gostaria. Vai querer desistir em silêncio, enquanto finge força na frente dos outros. Vai ter dias em que o medo vai gritar tão alto que tu vais ter que tapar os ouvidos e continuar mesmo assim.

Mas também não te contam que é justamente aí que se separa quem sonha de quem faz. Porque quando você aprende a criar com pouco, você se torna perigoso. Você vira alguém que não depende de condição, e sim de decisão.

É no improviso que você fica criativo.
É na necessidade que nasce a inovação.
É na falta que se encontra valor.

E o mais bonito?
Você começa a atrair o que antes não chegava:
parcerias, clientes, oportunidades… não porque você teve tudo, mas porque teve coragem de começar com o que tinha.

Então, se você tá começando com pouco, saiba:
isso não é fraqueza, é força disfarçada. É a chance de construir algo verdadeiro, tijolo por tijolo, com história, suor e identidade.

Só não espera aplausos no início. Os aplausos só vêm quando você já provou que não precisa deles.

Pense Nisso.

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